quinta-feira, 2 de junho de 2011

LlINGUAGEM METAFÓRICA





          Um artigo publicado na revista eletrônica The Atlantic, pelo Editor e escritor Alexis Madrigal, indica que está em andamento um projeto que busca desenvolver um softwere que analisa e traduz metáforas em diferentes culturas. O projeto surge motivado pelo combate ao terrorismo. Acredita-se que um programa desse porte, focado na metáfora, possa revelar como as pessoas pensam, o que pensam e supostamente agem por meio de seus discursos baseados em metáforas. Disponibilizo aqui  uma pequena "tradução" sobre o assunto. O artigo completo pode ser lido na íntegra no site informado logo abaixo do texto.





Um pequeno braço de pesquisa da instituição do governo dos EUA quer utilizar o serviço de inteligência para compreender como os falantes de Persa, Russo, Inglês, Espanhol veem  o mundo utilizando um software que automaticamente avalia o uso de metáforas.

Metáforas famosas como as  de Shakespeare, "Todo o mundo é um palco", ou mais sutilmente: "A escuridão pressiona por todos os lados." é um exemplo de como palestrantes em todas as línguas do mundo usam-nas sem esforço para se expressarem. A Inteligência Advanced Research Projects Activity quer saber se o que dizemos reflete nossa visão de mundo. Chamaram o projeto de O Programa da Metáfora e é um esforço único, dentro do governo, para investigar como a linguagem de um povo revela sua mentalidade.


"O Programa da Metáfora vai explorar o fato de que as metáforas são invasivas em conversas cotidianas e revelam as crenças subjacentes e visões de mundo dos membros de uma cultura". O projeto foi divulgado em uma solicitação aberta para pesquisadores, na semana passada, por um porta-voz do IARPA, que se recusou a comentar as informações em um outro momento. O IARPA quer alguns cientistas da computação com experiência em processamento de linguagem para levantar métodos de extrair uma relação da cultura com os conceitos em particular.

Há uma tentativa chegar ao que as pessoas pensam por meio de como elas falam. Benjamin Bergen, um cientista cognitivista da Universidade da Califórnia, em San Diego, paresse ser um de uma dúzia ou mais de pesquisadores de chumbo que são esperados para disputar uma bolsa de investigação que pode ser de dezenas de milhões de dólares se a equipe, em cinco anos, tiverem progressos para mostrar automaticamente a marcação e o processamento de metáforas através das línguas.

FONTE: http://www.theatlantic.com/technology/archive/2011/05/why-are-spy-researchers-building-a-metaphor-program/239402/